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O vento passou, as ondas acalmaram… mas o choro, aquele choro silencioso continua a ecoar dentro de mim: O meu choro, a minha dor, o meu coração q se partiu com uma tão simples palavra. Como um não pode destruir tanta coisa e um sim pode abrir tantos horizontes de alegria e felicidade.
Mas depois de uma tarde em q contive todo o choro possível, veio a noite que me deixou sozinha, e junto com os meus pensamentos pude deixar correr por estas faces a dor que me dilacerava aos poucos por dentro.
Amor, amor para mim é sinónimo de dor. Quando naquela manha ali estavas tu diante de mim quando nada te faria esperar, fiquei tão feliz. Tinha tantas saudades de te ver, de me perder nesses teus olhos verdes, de te sentir como o amigo que sempre foste para mim. Mas tal como te tinha dito tinha algo para te dar e cumpri a minha parte e tive coragem para ta entregar: uma folha em q demonstrava como me sentia.
Tiveste que ir embora e pediste-me para te ir levar ao portão e soube tão bem aqueles momentos em que te senti ali para mim, meu e só meu… Mas na verdade nada do q tu és me pertence. Andei feliz e a sorrir durante toda a manha até que recebo aquela mensagem em que simplesmente me perguntas se gosto de ti: a mais pura das verdades é que mexes comigo, eu gosto de ti, até que ponto não sei dizer… mas gosto e muito.
Mas tu não, tu não gostas de mim, não me amas, e com essa simples palavra, esse não, partis-te o meu coração em pedacinhos tão pequeninos q agora demora tanto para voltar ao normal…
Agora passou, e vai passando aos poucos… ainda dói, mas a vida é feita destas mesmas dores. São estes amores que nos fazem crescer. São estes amores que nos marcam a nossa vida e nos transformam naquilo que somos.
Adoro-te André*
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